terça-feira, 22 de setembro de 2015

Ônibus tem cheiro de alfazema com cebola, use tapa nariz!

Oi “pessoal tudo”
Como eu já tinha falado no último post (vale à pena ler, mas, elogio de mãe é meio suspeito e mesmo assim a gente acredita). Existem três coisas completamente desagradáveis em transporte coletivo, que eu vou tratar com todo carinho abaixo. Ônibus é uma síntese de diversas situações do cotidiano e quase uma previsão astrológica de como será o seu dia. Se você conseguir um lugar no ônibus vazio e com ar condicionado, você já está no lucro o resto do dia (chega cheirosinha e de bom humor no trabalho).

Eis que chegamos em um ponto muito importante: o cheiro! Cheiro de perfume geralmente é uma coisa boa? Sim. Mas, quando é aquela alfazema em cima de uma “suvaqueira nível cebola”, até o ar condicionado que é algo maravilhoso fica insuportável. Se a pessoa estiver sentada ao seu lado ou em pé com as axilas próximas ao seu delicado nariz, esqueça a próxima refeição porque vai rolar aquele enjoo estilo mulher grávida (independente do sexo). Os piores horários com certeza coincidem com o final do expediente escolar, quando entram aqueles adolescentes (não me refiro a todos) suados (até porque estamos em um país quente à beça) com blusa encardida e um forte odor oriundo das axilas (só podem ser os hormônios, não existe outra explicação lógica).

Entramos em uma outra questão, o barulho. Porque adolescentes têm a necessidade de falar em um tom alto, fora os batuques e “risadaria”. Mas, também têm os idosos que adoram assobiar ou cantarolar invadindo seus pensamentos mais ocultos e confundindo a sua mente. Esquece o que você estava pensando que você vai acabar cantarolando junto, mesmo que mentalmente.

E por último, nada mais e nada a menos, que os espaçosos. Tem gente que tem a necessidade de ocupar um espaço maior que um único banco, o que te obriga a se espremer sentando com “meia bunda”, ser grossa ou implorar que a pessoa perceba o incomodo que está causando. Têm os tipos que sentam com as pernas super abertas (deve ser para refrescar as partes intimas). Tem aquele que insiste no contato ombro a ombro. E também os que colocam objetos, tipo bolsas e sacolas, ou também crianças (sim, crianças... o pé ou até a perna toda vai ficar no seu joelho).

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Relações no ônibus

Oi “pessoal tudo”

Já admiti no outro post que adoro falar de ônibus e é exatamente esse o assunto de hoje. Se parar pra pensar a gente estabelece várias relações dentro de um ônibus e escuta muitas histórias. Você começa o seu dia andando de ônibus, seja indo para a escola, academia ou trabalho (se você é como eu que ainda não tenho o carro próprio ou que quer economizar combustível). Se você pega o mesmo ônibus no mesmo horário todos os dias, é bem possível que já conheça o cobrador e o motorista, ao menos de vista (o que pode te dar uma boa vantagem caso você se atrase e tenha que sair correndo para pegar o ônibus, porque o motorista vai ser camarada e vai dar aquela esperadinha). Essa parte de correr atrás do ônibus é clássica! Um dia você resolve dormir 5 minutinhos a mais ou fazer uma produção no visual porque está de bom humor e quer atacar de diva, acaba se atrasando e todo o seu glamour vai embora naquela corrida desesperada atrás do ônibus (a maquiagem escorre junto com o suor e o cabelo simplesmente sobe arrepiado e cheio de vontade própria). 
Mas eu gosto mesmo é das amizades súbitas que acontecem por causa de um ônibus. Basta o ônibus atrasar que alguém no ponto puxa assunto e se você estiver em um dia bom e disposto a bancar a terapeuta ou o paciente, a pessoa conta a vida e vocês viram melhores amigos pelo menos nos próximos minutos. E quando é idoso? Relata a vida da família toda, até chegar ao momento de estar parado no ponto junto com você (e tem idosos de todos os tipos, simpáticos, desbocados, engraçados, conselheiros e rabugentos). Eu já troquei dieta, dicas de costura e até conselhos sobre divórcio (falou a pessoa que está solteirona como se entendesse alguma coisa..rsrs)
Outra coisa boa é escutar o telefonema dos outros. Você está na sua, às vezes até ouvindo uma musiquinha ( “pelamor” com fone de ouvido, porque ninguém é obrigado a gostar do mesmo  estilo musical que você) e um cidadão ou cidadã começa a berrar no celular. Tem gente que discute relação amorosa, passa receita ou até comenta a novela. Bom mesmo é escutar barraco engraçado.  Sabe aquela menina que interroga o namorado pelo telefone e você pensa na mesma hora, essa é corna (kkkkk.. rindo muito alto). Isso é um perigo porque você nunca sabe quem está te ouvindo. Vai que a amante está sentada ao lado. Se for cidade de interior (como é o meu caso), corre o risco da fofoca se espalhar e chegar aos ouvidos de quem não deve.

Só tem 3 coisinhas que eu não gosto no transporte coletivo: os cheiros às 12h e às 17h, os “espaçosos” e certos tipos de barulho. Mas, isso é assunto para outra conversa. Mesmo assim viva os momentos engraçados da vida em qualquer situação!
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Só uma fofoquinha!

Oi “pessoal tudo”

Todo mundo condena a fofoca, mas, o inevitável é que ela está em nosso DNA. Se não fosse assim, revista de fofoca não vendia tanto e programas como Tv Fama ou Mulheres não estariam no ar. Mas, a minha preferida certamente é aquela do ônibus. A pessoa faz uma ligação e conta a história em um volume tão alto que é humanamente impossível não prestar atenção (dá vontade de pegar a pipoca, isso quando não dá vontade de dar opinião). Por isso eu adoro ônibus (mas isso é papo para o próximo post)!
Gente, mulher se reúne para fofocar ( e homem só precisa de uma oportunidade para fazer algum comentário com os amigos principalmente sobre a mulher que ele saiu na noite passada). Porque fofoca só é ruim quando é sobre a gente (aí é sacanagem). Mas, falar da vida alheia faz até escorrer o veneno do canto da boca (tão bom!!!).
 Tem vários tipos de fofoca. Aquela depois da festa de casamento de alguém que você fala da falta de comida, do vestido da madrinha, de quem tomou porre, quem pegou quem. Tem aquela fofoca de trabalho (famosa rádio corredor) que fala de quem o chefe está comendo (e não é de garfo e faca), quem vai ser demitido, quem está fingindo que trabalha (famosa morcegada) e quem foi promovido sem aparente motivo. E o que é fofoca de família? A fofoca entre primos é maravilhosa! Sempre tem aquela prima invejosa que quer tudo que é seu, a que disse que arranjou o emprego dos sonhos, a que está encalhada e aquele primo que prefere ser solteirão pegador. Em família sempre tem um pouco de competição, seja pra saber quem é mais inteligente, bem sucedido ou bonito.
Agora o rei da fofoca é o vizinho! Esse sabe todos os seus horários e seu estado civil. O tipo vizinho detetive sabe até a calcinha que você usa (é só olhar seu varal), pergunta se já reatou o namoro, se ganhou a promoção no trabalho ou melhorou do probleminha de saúde que você teve na semana passada. Parque de diversões de vizinho fofoqueiro é varanda ou portão da casa.
Mas hoje tem a fofoca moderna. Dá para fofocar sem ganhar o título de fofoqueiro (sim, isso é possível). Facebook é a vida! Dá pra saber quem foi corno, casou, separou, fez uma viagem e deu atestado médico para o chefe, teve filho ou até com quem está flertando (passando um chaveco, cantada, saindo, ficando, pegando... essas coisas).


Seja como for, todos temos um fofoqueiro dentro de nós!